Não estou com humor para você hoje

Estou cansada de escrever e apagar. Sou teimosa e fico perdida nessa tenacidade frustrante de tentar expressar com palavras que ainda não foram inventadas o que eu estou sentindo.

Eu vesti minha armadura enquanto dormia, preparei-me para entrar na guerra, onde o campo de batalha é a minha mente.
Desisti de tentar ver o mundo como as outras pessoas. Eu não simplesmente não consigo.
Desisti de tentar não ser estranha. Desisti de ser como as outras meninas da minha idade. Não consigo achar graça na futilidade.

Mas sabe o que é? Não é que eu ache errado ou não goste delas. Eu é que realmente não sou assim. Acho muito interessante a adolescência. O modo como os jovens lutam intolerável e impetuosamente pela liberdade, pela independência. O modo como todos eles conseguem se entregar totalmente aos sentimentos. O modo como eles idolatram e se espelham em pessoas que nunca realmente conheceram ou conhecerão. O modo como todos eles são ao mesmo tempo tão bondosos e unidos, quanto cruéis e intimidadores.
E finalmente, o modo como eles vivem intensamente.

Bom, tentei escrever alguma coisa e saiu assim. Não estou nos meus melhores dias.

Ah, só para avisar que certas histórias, que aqui estão, são fictícias.

Um grande beijo, Lely.



Agradecimentos especiais a it girl, rag doll, pela paciência que a mesma sempre confere a mim. Eu te amo muito.
E para uma senhorita chamada Holly que é para mim de grande importância. E que me atura desde que eu nasci, ou seja, tem superpoderes.